Capa revista Veja 05/10/11 |
Caso você inda não saiba o que aconteceu, confira aqui mais sobre as declarações da Ministra Eliana Calmon, do presidente do STF e do CNJ, Cezar Peluso, e o desenrolar deste ocorrido. Os segmentos de texto abaixo foram retirados da Matéria “Bandidos de Toga”, da Folha BV.
Quiproquó
* As declarações da corregedora-nacional de justiça, ministra Eliana Calmon, sobre a impunidade de crimes praticados por magistrados, que rendeu até nota de repúdio lida pelo presidente do STF e do CNJ, Cezar Peluso, continua dando o que falar.
* Peluso avaliou como “levianas” as declarações e, sem citar nomes, se referiu a trechos de uma entrevista da corregedora à Associação Paulista de Jornais. As consequências dessa situação podem ser medidas pela desastrosa matéria publicada na revista VEJA.
Injustiça
* A propósito, o qüiproquó, na alta cúpula da Justiça nacional, acabou cometendo injustiça. A matéria publicada na VEJA remexeu no lixo de processos antigos e trouxe à tona fatos que a própria Justiça já havia descartado por pura falta de fundamento.
* Esse foi o caso da citação do desembargador Mauro Campello na reportagem, cujo teor foi riscado dos autos do processo por determinação do STJ, ou seja, não existe mais por decisão da própria Justiça, que também decidiu pelo retorno do magistrado a seu posto no TJ.
Repúdio
* Aliás, ontem, na sessão da Câmara Única do TJ, o Dr. Alci da Rocha, atualmente o advogado mais antigo da OAB-RR, fez um discurso inflamado repudiando a forma e o conteúdo da matéria da revista Veja com relação ao desembargador Mauro Campello.
* Ele chamou a matéria de requentada e direcionada, pois não representa mais a atual fase do processo, nem os advogados e o magistrado citado foram consultados pela Revista e que nenhum bandido volta ao Tribunal por força de decisão de Corte especial (no caso, o STJ). O causídico foi aplaudidíssimo por todos.
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